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Júlia Portela

Editora do Blog Pesquisa na Prática!

 

O percentual de brasileiros respeitando a quarentena tem caído. Se comparados com dados da última semana de março, quando tiveram início as medidas de isolamento social, os percentuais tiveram uma queda em 25 dos 27 estados brasileiros e no Distrito Federal. No último domingo (26), o governo de São Paulo anunciou que o dia anterior teve o menor percentual desde o início da quarentena no estado, apenas 52% da população. Mas afinal, ficar em casa, usar máscara, lavar as mãos… como convencer a população a se proteger contra a COVID-19?

 

Segundo o estudo Effects of Framing Health Messages in Terms of Benefits to Loved Ones or Others: An Experimental Study, realizado em 2016 pelos pesquisadores Bridget Kelly e Robert Hornik, a intenção de obter mais informações e de seguir a orientação por cuidados à saúde é maior quando é dada mais ênfase aos benefícios que outros terão com a ação de uma pessoa do que aos benefícios que essa pessoa mesma terá.

 

Utilizando uma vacina fictícia contra a gripe aviária como referência, Utilizando uma vacina fictícia contra a gripe aviária como referência, o experimento teve 485 participantes. Inicialmente, eram feitas perguntas sobre a vacina para medir o conhecimento prévio do respondente. Depois, era apresentada uma das três mensagens sobre a importância da vacinação: com ênfase para benefício para o indivíduo, ênfase para entes queridos ou ênfase para a sociedade. Por último, eram feitas perguntas sobre intenção de vacinação e de busca de mais informações.

 

No caso das medidas preventivas ao coronavírus, esse resultado pode indicar que reforçar como esses cuidados são essenciais para proteger os outros é a melhor ferramenta para garantir que todos façam sua parte.